sábado, 15 de fevereiro de 2014

Sobre Ironias e Arrependimentos

Quanta ironia pode existir na vida?
E principalmente na morte?
Claro, pois uma esta na outra,
E ninguém nega a sua existência, apenas a mascara,
Evitam-se assuntos e escondem-se lembranças ligadas a ela.
Mas não há nada de errado,
 Apenas também não há nada certo,
E até isso é uma ironia.
E o grande ponto na sua reflexão,
É que eu sempre a evitei.
E mesmo nos momentos ruins,
Imaginei que eles ainda piorariam.
As aguas são turbulentas quando se está no meio da correnteza,
Mas  deixar ser carregado não é uma opção.
Sempre tentarão nadar na direção contraria,
E ninguém dirá que está errado,
Pois eles estarão sendo levados por ela
E quando finalmente chegarem ao fim,
No seu lugar de calmaria...
 ...ainda terão arrependimentos:
 - Talvez eu pudesse ter nadado um pouco mais.



Bruno P. Trajano

sábado, 25 de janeiro de 2014

Observe o Tempo

O tempo passa incessante
Ele corre incessante,
Ele às vezes caminha apenas, incessante.
O tempo é incessante,
Isso é apenas mais uma constatação repetida.
Mas observe o tempo por um momento,
Observe como ele age como o próprio vento,
Sim pois, ele está lá correndo,
Fazendo a única coisa que sempre faz,
E nós em nossa maior correria não o notamos,
E depois quando um estado de calma e contemplação
Atinge-nos percebemos essa presença tão acalentadora do vento[em forma de brisa]
Isso é como olhar o próprio fluxo do tempo, pois é impossível que ele pare,
Não os controlamos apenas os observamos,
Num momento de calma é possível ver o que já passou e imaginar o que está por vir
E ainda ver onde estamos.
Num momento de calma é possível ver de onde veio, e observar seu destino e possíveis ações,
E ainda senti-lo onde estamos.
Apenas observe o tempo, antes de senti-lo,
Veja as coisas as quais pertence,
Entenda onde está ,com quem está
Antes de senti-lo.
Apenas observe o tempo com um sorriso,
[como quem recebe uma brisa fresca numa calma manhã]
Observe feliz o tempo antes de senti-lo.


Bruno P. Trajano / 24/01/2014