sábado, 25 de janeiro de 2014

Observe o Tempo

O tempo passa incessante
Ele corre incessante,
Ele às vezes caminha apenas, incessante.
O tempo é incessante,
Isso é apenas mais uma constatação repetida.
Mas observe o tempo por um momento,
Observe como ele age como o próprio vento,
Sim pois, ele está lá correndo,
Fazendo a única coisa que sempre faz,
E nós em nossa maior correria não o notamos,
E depois quando um estado de calma e contemplação
Atinge-nos percebemos essa presença tão acalentadora do vento[em forma de brisa]
Isso é como olhar o próprio fluxo do tempo, pois é impossível que ele pare,
Não os controlamos apenas os observamos,
Num momento de calma é possível ver o que já passou e imaginar o que está por vir
E ainda ver onde estamos.
Num momento de calma é possível ver de onde veio, e observar seu destino e possíveis ações,
E ainda senti-lo onde estamos.
Apenas observe o tempo, antes de senti-lo,
Veja as coisas as quais pertence,
Entenda onde está ,com quem está
Antes de senti-lo.
Apenas observe o tempo com um sorriso,
[como quem recebe uma brisa fresca numa calma manhã]
Observe feliz o tempo antes de senti-lo.


Bruno P. Trajano / 24/01/2014

2 comentários:

  1. Começo a reparar um "negócio"legal em tua poesia, que pra mim já entra como uma de suas características.
    Além do poema, claro, ter o seu significado enquanto poesia, enquanto subjeto da realidade, tu sabes colocar um ritmo diferente em algumas obras que ficam bastante legal. Um ritmo de pausas, que obriga o leitor ao não passar liso ao poema e sim parar, voltar, ir, pensar, o que a obra diz.
    Esse é um exemplo deles.
    Parabéns grande.

    ResponderExcluir
  2. Agradeço imensamente pelo comentario meu velho. Obrigado mesmo pela observação quanto ao estilo, e chego a concordar. rs!

    ResponderExcluir

Seja critico, sem receio, exerça seu direito como leitor.
Dê sua contribuição, por favor!