terça-feira, 27 de setembro de 2016

Houve silencio.
Quase que absoluto.
Quase,
pois haviam ruídos em minha mente,
e muito mais coisas se empilharam,
pressionando,
protestando,
sofrendo,
com o silencio.
Mas não houve nada,
só o silencio.

Eu não encontrei uma razão para ele,
Motivos?
organizados por ordem de importância.
Razão, não.
Pois isso, pediria que racionalmente,
eu finalmente explanasse tudo o que se amontoa na mente,
E isso quebraria um silencio compartilhado.

Quando o silencio chega,
e você não se vê digno que quebra-lo,
existe uma espera, a fim de que a outra possa encerra-lo,
Mas não aconteceu.
Apenas houve silencio.
E ele doeu como deveria,
Por bem mais tempo do que gostaria,
De um jeito que nunca achei que suportaria.

Quando houve o silencio,
minhas janelas se fecharam,
os cômodos ficaram escuros,
e isso não doeu tanto no inicio,
pois achei que a luz seria forte
 e passaria por entre as frestas,
mas não aconteceu,
e o silencio permaneceu.

Os dias se passaram,
e meus olhos passaram a sentir dor,
coma intensidade da luz.
Me mantive de novo no escuro,
evitando contatos.


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