O tempo passa incessante
Ele corre incessante,
Ele às vezes caminha apenas, incessante.
O tempo é incessante,
Isso é apenas mais uma constatação repetida.
Mas observe o tempo por um momento,
Observe como ele age como o próprio vento,
Sim pois, ele está lá correndo,
Fazendo a única coisa que sempre faz,
E nós em nossa maior correria não o notamos,
E depois quando um estado de calma e contemplação
Atinge-nos percebemos essa presença tão acalentadora do
vento[em forma de brisa]
Isso é como olhar o próprio fluxo do tempo, pois é
impossível que ele pare,
Não os controlamos apenas os observamos,
Num momento de calma é possível ver o que já passou e
imaginar o que está por vir
E ainda ver onde estamos.
Num momento de calma é possível ver de onde veio, e observar
seu destino e possíveis ações,
E ainda senti-lo onde estamos.
Apenas observe o tempo, antes de senti-lo,
Veja as coisas as quais pertence,
Entenda onde está ,com quem está
Antes de senti-lo.
Apenas observe o tempo com um sorriso,
[como quem recebe uma brisa fresca numa calma manhã]
Observe feliz o tempo antes de senti-lo.
Bruno P. Trajano / 24/01/2014
Começo a reparar um "negócio"legal em tua poesia, que pra mim já entra como uma de suas características.
ResponderExcluirAlém do poema, claro, ter o seu significado enquanto poesia, enquanto subjeto da realidade, tu sabes colocar um ritmo diferente em algumas obras que ficam bastante legal. Um ritmo de pausas, que obriga o leitor ao não passar liso ao poema e sim parar, voltar, ir, pensar, o que a obra diz.
Esse é um exemplo deles.
Parabéns grande.
Agradeço imensamente pelo comentario meu velho. Obrigado mesmo pela observação quanto ao estilo, e chego a concordar. rs!
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